Toda estrutura teórica da
filosofia aristotélica desemboca no divino, numa teologia. A descrição das
relações entre as coisas leva ao conhecimento da existência de um ser superior
e necessário, ou seja, Deus. Porque, se as coisas são contingentes – pois não
têm em si mesmas a razão de sua existência -, é preciso concluir que são
produzidas por causas exteriores a elas. Ou seja, todo ser contingente foi
produzido por outro ser, que também é contingente, e assim por diante. Para não
ir ao infinito na sequência de causas, é preciso admitir uma primeira causa,
por sua vez incausada, um ser necessário (e não contingente).
Esse Primeiro Motor Imóvel
(por não ser movido por nenhum outro) é também um puro ato (sem nenhuma
potência). Segundo Aristóteles, Deus é Ato Puro, Ser Necessário, Causa Primeira
de todo existente. No entanto, como Deus pode mover, sendo imóvel? Porque Deus
não é primeiro motor como causa eficiente, mas sim como causa final: Deus move
por atração, ele tudo atrai, como “perfeição” que é.
adorei otimos ensinamentos
ResponderExcluirSimples e preciso. Gostei.
ResponderExcluirMuito maravilhoso sua ajuda e explicações, da entendimento do que se procura saber obrigado.
ResponderExcluirTexto pequeno mas bem preciso, adorei.
ResponderExcluirtop
ResponderExcluirO que as pessoas tem na cabeça pra acreditar nessas merdas?
ResponderExcluirElas não são diferentona igual vc. Que já deve ter transcendido as barreiras do conhecimento humano.
Excluirconcordo kk.
ExcluirOtimo texto! pequeno,mas contudente em sua proposta. Parabéns!
ResponderExcluirok
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